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O caso Ceci Cunha

16 de dezembro de 1998

A professora, médica e deputada federal arapiraquense Ceci Cunha foi assassinada na varanda da casa da irmã dela, juntamente com seu marido, Juvenal Cunha, e outros dois familiares, o cunhado: Iran Carlos Maranhão e a mãe do cunhado: Ítala Maranhão.

Ceci visitava a irmã, Claudinete dos Santos Maranhão, que havia acabado de ganhar um bebê. Três pistoleiros invadiram a casa e dispararam os tiros que mataram as quatro pessoas. Apenas a irmã de Ceci e o bebê sobreviveram à chacina.

O crime ocorreu na mesma noite em que Ceci havia sido diplomada deputada federal, no dia 16 de novembro de 1998. O homicídio ficou conhecido como “chacina da gruta”, em razão do bairro onde o crime foi cometido.

De acordo com a Polícia Federal e o Ministério Público, o crime foi planejado pelo ex-deputado Talvane Albuquerque, que não se conformou em não ser eleito e acabou como primeiro suplente de deputado. Com a morte, Albuquerque poderia obter o cargo.

O caso foi julgado 13 anos depois, em janeiro de 2012, e Talvane Albuquerque foi condenado a 103 anos e quatro meses de reclusão como autor intelectual. Também foram condenados os quatro assessores de Talvane Albuquerque: Jadielson Barbosa da Silva (105 anos de reclusão), pelas circunstâncias do crime; Alécio César Alves Vasco (87 anos e 3 meses de prisão); José Alexandre dos Santos (105 anos); Mendonça Medeiros Silva (75 anos e 7 meses). A sentença foi lida pelo juiz André Tobias Granja e todos os acusados foram condenados a cumprir pena em regime fechado.

Em 2021, Talvane Albuquerque conseguiu progressão de pena para o regime semiaberto e deixou a prisão no dia 25 de outubro. A decisão que concedeu a progressão da pena foi dos juízes da 16ª Vara Criminal da Capital. Para o cumprimento do regime semiaberto, o réu passou a ser fiscalizado por meio de monitoramento eletrônico, com raio de abrangência zero.

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