Urna de Júri em madeira e fecho em metal, utilizada para realizar o sorteio dos jurados. A “urna de júri” é um artefato de extrema importância para o Poder Judiciário. É utilizada desde o Brasil Imperial até os dias atuais para a votação dos jurados, que irão decidir pela absolvição ou condenação do réu. Após os debates orais entre defesa e acusação, os jurados se dirigem a uma sala onde votarão secretamente, respondendo aos quesitos que decidirão o destino do acusado. Para cada quesito, cada jurado pronunciará a resposta “Sim” ou “Não”, depositando o papel com a resposta na urna, que se encontrará lacrada na ocasião. Os quesitos são perguntas que seguem uma ordem estabelecida pela legislação processual criminal, tais como : “O crime aconteceu?”, “foi o réu quem cometeu o crime?”, “o réu deve ser absolvido?”, “Há causa de diminuição de pena?” etc. Ao fim da votação de cada quesito, a urna é aberta e computados os votos; o voto da maioria responderá ao quesito proposto. Com todos os quesitos votados, o juiz vai proferir a sentença, que representará a vontade do Conselho de Jurados. Nos Séculos XVIII e XIX, as urnas eram trabalhadas em madeira. Atualmente, existem vários modelos de urna, feitas com diversos materiais, tais como, lona, vidro, metais, dentre outros.